Os londrinos não costumam reclamar do sol, senão, pelo contrário, da parcimônia do astro em aparecer, mas quando um arranha-céus de R$720Mi, projetado com um estúpido peculiar formato côncavo produz um feixe concentrado de raios solares e começa a derreter carros na vizinhança, estilo estrela da morte, aí a coisa muda de figura.
O edifício ainda em construção, apelidado de walkie-talkie por seu formato (e eu que não sabia que walkie-talkies eram côncavos), tem causado aflição nos transeuntes de uma rua próxima, ofuscados pelo reflexo concentrado da luz do sol. Pior ainda, derreteu os painéis de plástico de um carro estacionado por ali, além do selim de uma bicicleta, uma barra de chocolate e algumas bolas de sorvete.
O edifício ainda em construção, apelidado de walkie-talkie por seu formato (e eu que não sabia que walkie-talkies eram côncavos), tem causado aflição nos transeuntes de uma rua próxima, ofuscados pelo reflexo concentrado da luz do sol. Pior ainda, derreteu os painéis de plástico de um carro estacionado por ali, além do selim de uma bicicleta, uma barra de chocolate e algumas bolas de sorvete.
A solução? Interditar as vagas de estacionamento afetadas na rua em questão. Pegaram leve na construtora, hein?
Pode até ser um conceito arquitetônico questionável, mas não dá pra dizer que foi impensado ou (pelo mesmo motivo) original. Em 2009, o mesmo arquiteto brilhante, o uruguaio Rafael Viñoly, já tivera oportunidade de construir um acelerador de bronzeado de 57 andares em Vegas no mesmo estilo. É... quem sabe o céu geralmente nublado de Londres tenha encorajado essa nova tentativa, já que em Vegas não agradou, mesmo sendo na beira da piscina... e pode ser isso mesmo, a julgar pela reação bem "moderada" das pessoas prejudicadas. Afinal, o fenômeno deve ocorrer por apenas duas horas por dia, em duas semanas por ano...
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